Il Paradiso d’Aosta

2014-02-27














VALLE
d’AOSTA 

Inscrições - Na sede do CAAL, no dia 27 de fevereiro, entre as 15 e as 19 horas. Inscrições limitadas.

2 a 10 de Agosto – 9 dias 













O ‘Valle
d'Aosta’ é a mais pequena região de Itália.
Integrado, até ao século XIX, no
Reino da Sabóia, localiza-se no extremo noroeste da república transalpina, na
fronteira com a região francesa da Alta Sabóia e com o cantão de Valais, na
Suíça, sendo uma das quatro regiões autónomas da República Italiana.
Caracteriza-se pelo seu particularismo linguístico: com uma população que
utilizava originalmente uma língua Galo-Romana, o Franco-provençal, o vale de
Aosta evoluiu para o seu estatuto actual de região bilingue, com o italiano e francês como línguas oficiais
(isto a par de vários dialectos locais, que praticamente só se fazem escutar no
seu pequeno vale de origem).

São
conhecidos no vale d’Aosta vestígios de ocupação humana com mais de 4000 anos
, incluindo na
fronteira com a França o cromlech da
portela do ‘Petit Saint Bernard’. A cidade de Aosta foi fundada cerca de 25 aC (chamada então de Augusta Praetoria Salassorum), com vista
a dominar a passagem através das duas importantes vias de comunicação dos Alpes
que se situam neste vale: as portelas do Pequeno e do Grande ‘Saint Bernard’.
As estradas que as atravessavam, em latim respectivamente denominadas Alpis Graia e Summus Poeninus, cruzavam-se justamente em Augusta Praetoria.

O vale de Aosta,
que está orientado aproximadamente de oeste para leste, tem uma configuração em espinha. A cabeceira é
constituída pelo maciço do Monte Branco,
enquanto a vertente norte do vale é cruzada por vales glaciares que descem
desde os cimos do Monte Rosa, e a
parte sul é ocupada pelo Parque Nacional Gran Paradiso, criado
em 1922 como reserva de caça para proteger determinadas espécies de flora e
fauna em perigo de extinção, como a
cabra alpina, a camurça, a marmota e o arminho
.
Também nesta
vertente sul os vales foram escavados por glaciares, numa época em que toda a
região estava coberta pelo gelo.

O
clima varia bastante com a altitude.
Enquanto o vale central, percorrido pelo
rio Dora Baltea, é caracterizado por um clima oceânico suave, com as
precipitações concentradas nos meses de Inverno e temperaturas médias estivais
de cerca de 20 °C,
nos vales afluentes, em altitudes perto dos 1300m, o clima é mais húmido, com
temperaturas médias estivais próximas de 17°C; em altitudes superiores (acima dos 2000m)
encontra-se um clima oceânico frio com temperaturas médias estivais de cerca de
12°C.
 

O
Parque Nacional do Gran Paradiso é extremamente rico em fauna
e nos dias em que
forem realizadas actividades no seu interior a probabilidade de observar cabras
alpinas, camurças, marmotas, águias e quebra-ossos (gipaetos barbudos) é muito
elevada.

Como ponto de partida para desfrutar de um
panorama deslumbrante, a estância de Pila,
onde ficaremos alojados
, é um local onde facilmente o olhar consegue abarcar
a grande massa dos maciços alpinos que surgem diante dos olhos num dia claro: Monte Branco, Gran Paradiso,
Matterhorn/Cervino e Monte Rosa!

 

Programa

Sábado,
2 de agosto

Viajaremos de avião de Lisboa para
Milão
(saída de Lisboa às 5h55).

Saída de Milão em direcção aos Alpes. De
Milão a Pila (o local da nossa estadia) teremos uma viagem de autocarro de
cerca de 2h30. Faremos duas paragens em pontos-chave que marcam a entrada no
Vale d’Aosta: Pont-de-Saint-Martin,
onde subsiste uma ponte romana rodeada de edifícios históricos, e o Forte de Bard, que no século XVIII
conseguiu atrasar a entrada de Napoleão Bonaparte na península italiana.

Hoje em dia este edifício imponente abriga,
entre outros, um Museu dos Alpes, que
visitaremos
. Chegada a Pila pela tarde.

 

Domingo,
3 de agosto

Neste dia vamos chegar à beira do glaciar do Miage, que desce a encosta
sudoeste do maciço do Monte Branco. Saída de Pila para Courmayeur, onde tomaremos a telecabina
de Chécroui
.

A partir daqui seguiremos o percurso da Volta do Monte Branco (Tour du Mont Blanc)
até à margem do lago de Combal,
praticamente na base do glaciar. Daqui, com mais volta ou menos volta,
regressaremos calmamente aos arredores de Courmayeur.
 

Segunda,
3 de agosto

Neste dia vamos realizar uma etapa de uma
das grandes travessias do Parque Nacional do Grand Paradiso, a Alta Via 2. Saindo de Rhêmes de Notre Dame (1725m), uma
pequena aldeia de Val di Rhêmes, um
dos vales afluentes do vale de Aosta, dirigimo-nos ao Col de Entrelor (3007m), fronteiro ao Gran Paradiso, por um trilho bem definido mas, na parte final da
subida, pedregoso. A partir deste ponto desceremos gradualmente para nordeste
até atingir o lago de Djouan (2515m)
após o que, percorrendo uma sucessão de pastagens de altitude, zonas alagadiças
e florestas de coníferas, chegaremos a Eaux
Rousse
(1666m) em Valsavaranche.

Neste dia poderá ter lugar uma alternativa
mais suave circular a partir de Eaux Rousse.
 

Terça,
4 de agosto

Neste dia vamos abordar a etapa mais baixa
do percurso que nos poderia levar ao cume do cume do Gran Paradiso, um dos 4000 dos Alpes. Para isso iniciaremos a nossa
caminhada em Pont (1960m), quase na
cabeceira de Valsavarenche.
Dirigindo-nos inicialmente para sul, ao longo da Torrente Savara, iniciaremos algum tempo depois a nossa subida por
um trilho no qual a vegetação se torna gradualmente mais escassa e que culmina
no Rifúgio Vittorio Emanuele II
(2732m). Este refúgio, de construção rústica, com 152 camas, é pertença do Clube Alpino Italiano e serve de base
para a ascensão do Gran Paradiso pela via normal, uma das mais acessíveis dos
Alpes. Daqui bordejaremos o maciço para norte, evitando as zonas mais técnicas,
o que nos permitirá atingir o Rifúgio Chabod
(2750m), igualmente base de ascensões ao Gran Paradiso. Resta-nos descer ao
longo de um caminho muleteiro em direcção a Pravieux (1871m), aproveitando a vista sobre Valsavarenche e a
encosta que percorremos no dia anterior.

Os menos ambiciosos, após uma grolla no Rifúgio Vittorio Emanuele II,
poderão regressar a Pont, com o mesmo tipo de vistas sobre as encostas do dia
anterior.

Quarta,
5 de agosto

Este será o dia de descanso do nosso
autocarro. Por esse motivo vamos tomar o teleférico mesmo à beirinha da
Residence Ciel Bleu e descer a Aosta,
cidade de arte...

Não há palavras para resumir a beleza desta
pequena cidade; para onde quer que se olhe, observam-se restos do passado: o Arco dedicado ao imperador Augusto, a
monumental Porta Pretoriana, o Teatro, o criptopórtico, para mencionar apenas alguns, e ainda obras-primas
românicas e góticas, como o monumental complexo Saint-Ours com o seu claustro, ou a Catedral. Aosta é também o seu colorido mercado ao ar livre e as
lojas italianas. Um dia inteiro de turismo mais urbano, à vontade de cada um!

Quinta,
6 de agosto

Depois do descanso vem um dia mais longo.
Mais longo porque teremos maiores trajectos de autocarro até ao encaixado Valdi Gressoney e, no regresso, desde o
Val d’Ayas. Ao contrário dos que
teremos visitado até agora, estes dois vales situam-se a norte do Dora Baltea,
conduzindo ambos as águas que se precipitam desde o Monte Rosa.

O percurso inicia-se em Gressoney-Saint-Jean (1400m) a
localidade central do vale de Gressoney, que se destaca por ser o centro da
cultura Walser, cujos vestígios se
estendem daqui em direcção à Suíça. Daqui subiremos em direcção ao Colle di Pinter (2777m) a partir do
qual poderemos, caso o tempo esteja de feição, aproximarmo-nos do Bivuacco Lateltin, ali situado para
auxiliar os que tentam a ascensão do Monte Pinter (3132m). Em qualquer caso, da
portela poderemos vislumbrar o Vale d’Ayas a nossos pés, ao mesmo tempo que, à
nossa direita, surge a vista do Monte Rosa. Resta-nos descer até Champoluc (1572m), passando de caminho
pela curiosa aldeia estival de Cuneaz
(2032m). Esta aldeia será o objectivo do percurso alternativo.
 

Sexta,
8 de agosto

Depois dos longos trajectos de autocarro da
véspera, hoje ficamos em Pila.
A partir daqui e de acordo com a meteorologia faremos a
ascensão do Monte Emillius (3559m)
ou, em alternativa, uma travessia para Cogne.
Uma possibilidade menos exigente corresponde à ligação entre Pila e o refúgio Arbone (2505m), com a ajuda do
teleférico de Chamolé.

Se alguém quiser, existe como alternativa o
teleférico junto da nossa residência que o poderá levar e trazer a Aosta.
 

Sábado,
9 de agosto

Neste dia regressamos à Alta Via 2, no
centro do Parque Nacional do Gran Paradiso. Este troço será inevitavelmente
mais longo, com partida de Eaux Rousse
e uma subida contínua até ao Colle Lausson
(3296m). Daqui desceremos já no Val di Cogne
para o Rifúgio Sella Vitorio (2570m),
de onde prosseguiremos por belas pradarias e um declive mais suave até à
entrada da povoação de Cogne (1545m).
 

Transporte

Viajaremos de avião de Lisboa para
Milão
(saída de Lisboa às 5h55 do dia 2 de agosto). De Milão a Pila (o
local da nossa estadia) teremos uma viagem de autocarro de cerca de 2h30.

Durante os dias da actividade, as nossas
deslocações serão feitas de autocarro.

O regresso
a Lisboa no dia 10
começará por um novo transfer
para Milão, estando o voo para Lisboa previsto
para
as 12h25.

 

Alojamento

No vale de Aosta, ficaremos alojados na estação de esqui de Pila, na Residence Ciel Bleu
(http://www.cielbleu.it), em apartamentos de diversos tamanhos com cozinha e
casa de banho. A residência dispõe ainda de bar, restaurante, pizzaria e
lavandaria.

É também possível optar pelo Campegio Soleil et Neige, um parque de
campismo a cerca de 7km de Pila.

Alimentação

As refeições não estão incluídas no preço
da actividade, com excepção de um jantar de grupo, que se realizará num dia
ainda a definir. Os apartamentos têm cozinha, pelo que será possível cozinhar
as suas próprias refeições.

 

Preço
- 850€ em apartamento; 760€ em campismo

 

O
preço inclui:
transporte aéreo Lisboa - Milão em classe económica em voos TAP; taxas de aeroporto
e combustível no montante previsto à data da orçamentação da actividade;
transporte terrestre em autocarro, de acordo com o programa; jantar de grupo em
dia a definir; subidas de teleférico, quando previsto no programa; entrada no
Forte de Bard; 8 noites de alojamento em apartamento em Pila, ou o mesmo número
de noites em parque de campismo; seguro de acidentes pessoais.

Plano
de Pagamentos

Parque de campismo – Prestação inicial de
160€, acrescida de 5 prestações adicionais de 120€ cada.

Apartamentos – Prestação inicial de 175€,
acrescida de 5 prestações mensais de 135€ cada.

A prestação inicial será paga no acto de
inscrição, vencendo as seguintes no final de cada um dos meses de março a julho
de 2014, mediante cheques pré-datados, entregues no acto de inscrição; ou
através de transferências bancárias.

A desistência da actividade levará à perda das prestações já vencidas, a
menos que seja possível efectuar a substituição por um outro sócio em lista de
espera; neste caso haverá sempre uma taxa de 30€, referente aos encargos administrativos.

 

Inscrições
-
Na sede do CAAL, no dia 27 de fevereiro,
entre as 15 e as 19 horas. Inscrições limitadas.