Alguber e a Serra de Todo o Mundo

2006-09-16 (Sábado)

2006-09-17: O testemunho na 1ª pessoa da companheira Maria Leiria de Mendonça.


(Dedicado ao Zé Manel Pombo Duarte, à Dulce, ao Zé Veloso, à Rosa Helena, ao Miguel, à família Luelmo, à Rosa Lança, à Mena, à Margarida, e a todos os que foram comigo conhecer … Todo o Mundo).


 Porque estive doente, desde início de Junho que nada fazia com o Clube. Mas, na recuperação, eu dizia para mim: “ Quero ficar boa, não só pelos filhos, mas…porque quero voltar às caminhadas com o Ar Livre. “
 Sim, é de facto, uma segunda família. Caras conhecidas, risos já familiares, vamos sabendo uns dos outros mesmo quando não nos vemos.
 Eis - me então, em Setembro, dia 16, a caminho de Alguber e Serra de Todo o Mundo.
 Devo dizer que escolhi este itinerário porque…gostei do nome da Serra. Tinha ressonâncias familiares: “ De onde é que eu conheço este nome? “
 Matutei, matutei - “ Será um personagem de um texto barroco ? “, “ Será do António José da Silva, do teatro de Bonifrates ? “
 Até que me surgiu Gil Vicente. E disse a minha amiga Graça, professora na Nova: “ É do “ Auto da Lusitânia “, surgem aí Todo o Mundo e Ninguém, dois personagens em confronto. “
 Bom, lá fui para Algés. O Miguel, a Rosa Lança, duas caras muito familiares, por razões diferentes (a Rosa é minha colega, conheceu o Clube por meu intermédio, vai fazer-se sócia.)
 Em Sete – Rios, as tais caras de que eu preciso: Zé Veloso (o” chefe” , quer ele queira quer não, para mim é o “ chefe”, foi o primeiro que conheci nessa função… ), o Pombo Duarte, a Dulce, a Rosa Helena. Referências…incontornáveis (como se diz agora, apesar de eu não gostar deste adjectivo “ maricas “ como o baptizou o Zé Luelmo, numa conversa, mais à frente, sobre jornais, termos jornalísticos, modismos, evolução das palavras…).


 Entrámos no autocarro, muitas caras novas. Passado um bom bocado, o Zé Manel começa a distribuir um mapa da zona. Uns minutos depois, oiço umas palavras, um pouco mais atrás de mim, vindas de um homem: “ Mas “ isto “ é para caminhar! “
 E havia …alarme na sua voz. Olhei para trás, para perceber o que se passaria, mas pensei que o companheiro (ao lado de outra companheira) estivessem preocupados com a extensão do percurso.
 Vejo-o levantar-se, ir lá à frente “ conferenciar” com as “ autoridades locais”. E até que tudo se esclareceu: o casal ia…para um passeio no Sado, mas tinha havido um qui -pro - quo e eles tinham-se convencido de que a nossa …era a camioneta deles.
 Diz o Zé Veloso e corrobora o Zé Manel que “ esta anedota” aconteceu no Clube pela primeira vez, ou seja, irem “ clandestinos “ a bordo. 
 E lá fomos deixá-los em Alverca, junto de um lugar de onde pudessem apanhar transporte…de regresso. Terão conseguido ver o Sado? Duvido…
 Mas eram cordatos e simpáticos e tudo acabou em bem, como nas histórias de antigamente e o Clube fica com mais esta peripécia para contar!
 Entretanto, na estrada, muitas vinhas do nosso lado direito e um cemitério à esquerda. A dicotomia: a vida e a morte, o Sol e a sombra e, estranhamente, Todo o Mundo e Ninguém acompanham-me na viagem, vão ali sentados comigo.
 Um velho trata da sua vinha, um pouco mais à frente há o negro de um incêndio recente, de novo a morte simbolizada nas cinzas poeirentas, a vida mostrada nas uvas que o homem vai colher.
 Mais e mais pinheirais e eis que chegamos então ao Cercal, mas depois de passarmos por tabuletas que indicavam “ Vale de Judeus “ e “ Alcoentre”, para mim apenas nomes de prisões de tristes memórias. Não conheço nenhuma das duas terras, provavelmente terão a sua beleza, em tudo diferente da associação que lhes faço ao mundo do crime, do roubo, da morte, de novo.
 Encontramos os companheiros que vieram de carro. E é ver os rostos simpáticos do Carlos Queirós, que traz um filho, e encontrar outra cara familiar a do Zé Luelmo, a da Lena, sua mulher. Trazem acompanhantes: um filho e …a Tuga, uma bonita cadela preta.
 Ponho o meu chapéuzito de cores (há quem diga que é a “ minha imagem de marca” ) e a Margarida  Mata diz que é bastante “ gay”. É a segunda vez que me dizem isto, parece que as cores do arco-íris são o símbolo da comunidade homossexual. Fico um bocadinho embaraçada, não vá haver quem pense que é um modo de me sinalizar…  Digo que vou pôr um letreirozito a dizer: “ Não sou! “ e rimo-nos e continuamos caminho!
 Eis senão quando, o grupo à minha frente pára: é um javali. Pasta (é o termo) calmamente, a poucos metros de nós e deve andar com muita fome ou…é muito distraído. Continua a procurar alimento na nossa direcção. É pequeno, mas mete algum respeito: sempre é um animal selvagem, mesmo que eu não lhe tenha visto as presas. Lá repara em nós: mete o rabinho entre as pernas e foge. 
 Uns metros depois, brinco com o Zé Manel: “ Sim, senhor, o truque de mandar soltar um javali deu resultado… O Ar Livre está a tornar-se muito profissional, cheio de … “ surpresas”…” 
 O Pombo Duarte sorri e confirma”: “ Eu não vos tinha prometido “ novidades “?“
 Há conversas soltas, sobre tudo e mais alguma coisa: touradas, sua crueldade, Educação, Ocupação dos Tempos Livres, ou não houvesse por ali professores, pais e mães de família. O Pombo Duarte passa e leva uma planta na mão: “ É poejo, vou dar à Dulce para ela reconhecer. “ Antes, passáramos por orégãos, que conheço bem de os pôr nas saladas e de os colher eu própria no campo…
 Uma brisa fresca surge, por vezes, nas zonas mais frondosas e é muito revigorante, pois o calor continua a fazer-se sentir.
 O organizador diz-nos: “ Bom, têm todos direito agora a quinze minutos de…ripanço. Não, não é almoço, é…ripanço.” Esta é daquelas palavras que já não ouvia há bastante tempo e fico contente e surpreendida. (Já em casa, fui procurar a origem desta palavra no dicionário etimológico: “ ripanço - de ripar, roubar. “. Mas duvido que o Zé Manel quisesse pôr-nos como “ amigos do alheio”, se bem que bastante mais à frente tenhamos apanhado peras com fartura em pomares por onde passámos. “ É o refugo”, dizia alguém, talvez para acalmar as consciências mais sensíveis).
 Então, sento-me a uma sombra, tiro uma fatia de pão com fiambre, oiço o Zé Veloso dizer: “ Muito come esta gente! “
 Aproximamo-nos depois de moinhos eólicos, há uma profusão deles na paisagem. Parece-me um ballet algo patético, de gigantes estilizados. Consigo imaginar uma cabeça e uns braços, são brancos fantasmas um pouco assustadores. Que diria o D. Quixote perante estes novos “ inimigos “?
 Um pintor que os quisesse imortalizar, poderia intitular a sua tela: “ Figuras brancas com céu azul ao fundo. “ E está, de facto, um céu de um azul muito puro, azul intenso, sem manchas, sem sombras. Apetece olhá-lo e descansar nele.
 Continuamos a nossa caminhada e tudo nos espanta de novo, vê-se mesmo que o nosso habitat é a cidade: abóboras pendentes, com feitios de cabaças, mereceram a atenção, de tão esteticamente dispostas; uma camioneta a vender peixe lembra a alguém a hipótese de se fazer uma sardinhada, um tractor que passa repleto de toros de madeira fica preso nos meus olhos, vemos marmelos enormes, amarelos, de feições lindíssimas, apetece colhê-los (e a Dulce lembra que são óptimos para o molho de uma carne asada…). Também as maçãs ali na zona parecem excelentes, a lembrar aquela enorme do filme da Branca de Neve, redonda, imensa, vermelha!
 Colhemos figos, comi vários. Começo a pensar em possíveis “estragos “: é que já comi uvas que levei de casa, peras do caminho, amoras silvestres, as peras, agora os figos… Bom, o que vale é que eu costumo ser resistente!
 Nesta parte do passeio, eu e o Zé Luelmo entrámos, por momentos e inadvertidamente, por uma quinta adentro, e estávamos junto de um campo de abóboras. Recordei-lhe a “ flor da abóbora “, amarelo intenso e a relação que tenho com esta flor desde que li um poema índio, traduzido por Herberto Hélder e de que gosto muito. Quando tive acesso ao poema, eu não sabia como era essa flor. Mas um dia parei o carro na estrada do Sobral para a Merceana , peguei na máquina fotográfica e desci até  junto de um magnífico campo de abóboras , cheio dessas flores . Fotografei-as. Numa felicidade maravilhada, pois têm uma doçura e uma beleza que não saberei transmitir. 
 Aqui fica o poema, que dedico, especialmente, ao Zé Luelmo e à Lena Luelmo:

Sobre a tua cabeleira hei-de pôr, para as núpcias
Uma coroa de borboletas, com suas
Asas pintadas. 
   
Terás de volta ao pescoço flores de abóbora,
Em prata,
E a Lua que para ti noites e noites forjei.
                          
Andarás pelo povo sobre um cavalo em turquesa
Um cavalo ardente e leve,
Animado pelo meu fogo de amor.

E a teus pés eu lançarei uma pedra quente, quente:
O coração onde correm
Milhões de gotas e sangue.


 Estes passeios são bons, limpam-nos a alma, o corpo. Pessoalmente, sou transportada para lugares da memória e dos afectos, que, às vezes, estavam esquecidos: uma palavra recorda-me um facto, um dito de alguém faz-me ir procurar a origem dessa intervenção, relembro poemas, excertos de livros, tenho tempo para a interioridade.
 Este poema de Herberto Helder comove-me sempre, tal como o recordar o tempo feliz em que parei o carro e fotografei, maravilhada, amarelas flores de amarelas abóboras de Primavera!
 A meu lado, o Miguel, que sabe muita coisa da terra  e dos seus segredos, o Miguel dos Mapas, aponta umas plantas: “ Na minha terra, chamamos-lhes “ galinhas gordas” e retiravam-se das vinhas para não as enfraquecerem. “. E continua viagem, com mais uma das suas insólitas indumentárias, neste caso era um lenço que lhe saía de um chapéu e havia nele alguma coisa dos filmes da minha infância, com legionários no deserto … suados, secos, firmes, valentes (tanto adjectivo, Miguel!).
 Agora a conversa é sobre o “ Expresso” e “ O Sol”, sobre fidelidade a um e curiosidade relativamente ao segundo…Entretanto, pergunto quanto medirão as pás dos moinhos eólicos e há divergências, fazem-se estimativas. Um companheiro, de que não perguntei o nome, vai mesmo junto de um deles e pelo seu próprio tamanho, põe-se a fazer cálculos. É engenheiro, deve ser-lhe fácil fazer tais cálculos. São grandes, é tudo o que conseguimos apurar.
 Bom, paragem para almoço, porque tanta conversa também cansa, para já não falar de umas subidinhas e descidas e eu não andava desde Junho…
 A meio do repasto, há …prova de vinhos! É o Pombo Duarte que recebeu duas garrafas, creio, uma de branco, outra de tinto, do dono de um café onde parámos. Parece-me, não tenho a certeza. O Zé Veloso tem um estojo pequenino, com copos pequeninos (quase dedais) e muitos provam os vinhos por ali. Festa rija! E vai dizendo o Zé Veloso, no seu jeito afável de homem do Norte, quando alguém lhe pede um pouco: “ Nós estamos cá par isto mesmo! “ E os olhos brilham-lhe de alegria! Este homem nasceu para isto: para o grupo, para o convívio!
 A Dulce oferece bolos de canela: “ É para ensopar! “, diz o marido… São bons, os bolinhos da doce Dulce (fiz agora uma aliteração, repararam? Com o “ d”- doce Dulce…).
 Calharam-me dois, que parto e distribuo à minha volta. Gosto disto: receber, dar, voltar a receber, tornar a dar. Acho que o verbo adequado é…partilhar. No Ar Livre partilhamos muitas coisas, damos e recebemos.


 Do sítio onde almoçávamos, víamos Alguber, que parecia situado num vale. Verde, muito verde, casas brancas em baixo de nós, a organização da terra fazia-se, nitidamente, em dois pólos. Casas baixas, tranquilas.
 O Zé Veloso, enquanto acabávamos de comer contava histórias do Clube. Recordou ali um “cozido gallego” , aquecido no alto de um monte, num dia de intenso frio. Não fixei onde foi, só recordo o sorriso maroto e o olhinho brilhante com que recordava o pitéu e parecia que , de repente, o cheiro de um bom cozido fumegante e saboroso invadia o nosso círculo…
 Outro companheiro, espicaçado por esta memória gastronómica, recordou uma “ caldeirada de bacalhau” que alguém, deliciadamente, comia, enquanto ele e outros degustavam… “ sandocas de três dias! “
 “ Bebemos branco e tinto “, e o Zé Veloso faz assim o ponto da situação, enquanto o Pombo Duarte saca de um apito e põe as tropas em movimento. Alguns, que já dormitavam, acordaram ao som não do tambores mas do “ apito dourado “ , como alguém logo o baptizou. “ Com o apito, já não tenho de me mexer… “ dizia o Zé Manel numa súbita preguiça, inusitada nele. Seria o branco ou o tinto a actuar?
 Vejo o Miguel a roer uma cenoura gigante, o filho do Zé Luelmo estendera-se no chão, improvisando um assento no meio das pedras do caminho, mas parecia confortável, com a Tuga a seus pés.
 Foto de grupo junto do marco geodésico de “ Todo o Mundo”, o barulho dos moinhos modernos é quase assustador. Passamos muito perto, por baixo mesmo deles. Num, o barulho é cortante, de espada: “ Florete de espadachim”, ressoa na minha cabeça a “ Pedra Filosofal “ do António Gedeão, o professor poeta. Vejo um jovem companheiro, que veio em grupo, pela primeira vez, deitado no chão, a fotografar de baixo para cima, o enorme moinho e suas pás aerodinâmicas. Têm um “ design” bonito, e sofisticado, com algo de avião ou de aeronave espacial. Alguma coisa de extra-terrestres…
 Entramos em Alguber. Muitas pessoas, mulheres sobretudo, vêm ver-nos: não é todos os dias que se vê tal “ bando”. Um homem pergunta-me: “ São de algum movimento? “
 Um companheiro, que houve a pergunta, responde-lhe: “ Não, gostamos é de…movimento”.
 Logo ali nos dizem que fiquemos para a festa de mais logo à noite: “ Há comer e beber do bom! E há aquele conjunto musical “ Ferro e Fogo “! “, mas apenas agradecemos a amabilidade. (Quem é que me apanharia numa festa com o conjunto “ Ferro e Fogo “? Só se tivesse bebido muito do “ branco e do tinto”!).
 Um azulejo pequeno mostra uma jovem, junto de uma arca de pão e mais uma Nossa Senhora. Intrigada, pergunto a duas mulheres e a um homem, qu tinham assomado a um portão, qual o significado. E contaram: era uma vez uma guardadora de perus que se perdeu na Serra e estava com muita fome, ela e os animas. Mas depois, apareceu-lhe Nossa Senhora das Candeias e disse-lhe, Vai para casa que encontrarás a arca cheia de pães, e ela agradeceu, Muito Obrigada, e regressada, encontrou o pão que a Senhora dissera ir encontrar (bom, escrevi sem a pontuação convencional, imitei o Saramago. Viram como compreenderam tudo?).
 Outro grande azulejo representava a terra Alguber, enquanto a Rosa Lança me dizia: “ Este nome é de origem árabe… “
 O passeio terminou relativamente cedo, todos sentados na esplanada (?) de um café local. Cervejinha fresca, enquanto a Dulce deitou abaixo um bolo enorme, comprado no estabelecimento. Estas actividades, pelos vistos, abrem o apetite. Um pouco de conversa, muitos de nós em círculo convivial e …ala para a camioneta.
 Cheguei cedo. Consulto a obra completa de Gil Vicente e procuro, finalmente, o “ Auto da Lusitânia” e “conheço”, sentada no sofá da minha sala, “ Todo o Mundo “ e “ Ninguém “:

Todo o Mundo:
Eu hei nome Todo o Mundo
E meu tempo todo inteiro
Ando buscando dinheiro
E nisto sempre me fundo. 

Ninguém:
Eu hei nome Ninguém
E busco a consciência.

(Lê -se mais à frente, o comentário de Berzebu:
Ninguém busca consciência
e todo o mundo dinheiro…
).


 Enfim, lição moral de Mestre Gil, mas, reconheçamos, cheia de actualidade, nesta era moderna, Portugal 2006. 


 E como diria o dramaturgo: “ Aqui fenece (termina) esta peça”


(Escrito num Domingo, de Setembro. Amanhã começa um novo ano lectivo. Esperam-me 90 jovens!)


Maria Leiria de Mendonça





Uma serra quase desconhecida aqui tão perto


16 de Setembro – Sábado – 2 botas.


A Serra de Todo o Mundo (260m) é um lugar misterioso que se avista de Montejunto e apetece ir ver como é. Com a sua forma de Meia Lua é considerada localmente um objecto de simbolismo mágico-religioso!


À distância parece uma cratera de vulcão mas,de facto, não é mais do que uma enorme encosta, de forma vagamente circular, voltada a Sul, em cujo centro se encontra uma simpática localidade, de seu nome Alguber.


Os terrenos dessa encosta são férteis, sobem monte acima e ainda hoje são cultivados. Na crista da serra foi recentemente instalado um parque eólico, com uma boa dúzia de geradores,
junto dos quais passaremos.


Diz a tradição que a Infanta D. Maria, filha de D. João III, ter-se-á instalado na localidade, em busca da cura de uma doença de que padecia, pedindo para isso a ajuda da Nª Sra. de Todo o Mundo. Esta Virgem deu nome à Serra.


O rei, em agradecimento, presenteou a terra onde a filha se salvou, elevando-a a freguesia. Árabes e outros povos por ali viveram, havendo mesmo vestígios de uma ponte romana.


O percurso terá o seu início no Cercal e passará por uma sucessão de cumes – Silheira e Alvariz - continuando por caminhos de floresta, até chegarmos ao sopé da serra, no lugar de Venda do Freixo.


De seguida, subiremos, desfrutando as paisagens soberbas dos vales envolventes, dos campos de Alguber e da serra de Montejunto. Avistaremos a costa e o mar nos cimos da serra.


Características do percurso


Por caminhos rurais, com horizontes largos, é fácil, apesar de apresentar algumas subidas acentuadas. Não sendo para atletas, exige a boa forma física, característica da maioria dos sócios do CAAL… (distância aproximada a percorrer -14km).


Cartografia: Folha 351 da Carta Militar de Portugal, na escala 1/25000 do IGE.


Partida: de Algés, às 7h30, e de Sete Rios, às 8h00.


Participação em viatura própria: Concentração no Cercal, às 9h15, no cruzamento principal - Caldas,Alcoentre, Alenquer e Cadaval.


Preços: Autocarro 19,00€, men. 21 anos 12,00€; Viatura própria 12,00€, men. 21 anos 10,00€.